A Importância de Fomentar a Criatividade nas Empresas

Criatividade é uma das capacidades mais requisitadas no ambiente corporativo. Devida sua relevância, o tema despertou interesse e será dissertado nos próximos parágrafos. A criatividade é a capacidade de criar e modificar. Pessoas criativas conseguem idealizar projetos, ideias, produtos e gerar soluções singulares, além de desenvolver ações que conquistam o público, colocando-as em lugar de destaque. Ou seja, é um atributo imprescindível para colaboradores de empresas de sucesso.

 

Trago uma reflexão: todas as pessoas são criativas? Tente recordar de sua infância. Tenho certeza de que usava sua imaginação, inventava com facilidade para brincar e divertir-se. Abraham Maslow, famoso psicólogo norte-americano, declarou nos anos sessenta que “O homem criativo não é um homem comum ao qual se acrescentou algo. Criativo é o homem comum do qual nada se tirou”. Isto é, a criatividade é inerente ao sujeito.

 

O problema é que, ao longo da vida, das conexões e relacionamentos estabelecidos, essa habilidade vai se atrofiando por ausência de estímulos, rotina e o medo de errar.

Infelizmente, algumas organizações ainda possuem a mentalidade de que o erro é ruim. Porém, autores como Demo (2001) ressaltam que “o erro não é um corpo estranho, uma falha na aprendizagem. Ele é essencial, faz parte do processo”. Corroborando com esse pensamento, Perrenoud (2000) declara que todos devem ter a permissão para errar, a fim de poder evoluir. Afinal, todas as circunstâncias permitem a construção do repertório pessoal, possibilitando o aperfeiçoamento criativo.

 

No entanto, ao criar e não ter um resultado satisfatório, muitos se frustram e pensam que não possuem expertise para atuar com criatividade. Porém, essa é uma competência comportamental que pode ser desenvolvida e lapidada, através de vivências pessoais e do âmbito profissional.

 

É incontestável que criatividade e inovação se complementam. Enquanto a primeira fala de um pensamento visionário e ideias ousadas, a outra representa a ação. De acordo com Pellegrineli, Arieira e Gimenes (2012), organizações modernas estão frequentemente inovando, o que implica no aumento de sujeitos em atividades criativas.

 

Em virtude dos fatos mencionados, as empresas devem fomentar a criatividade de seus colaboradores para permanecerem aptas, interessantes e atenderem às demandas de seus stakeholders. Vale ressaltar que estamos passando por uma transformação digital, acelerada pela pandemia de covid-19 e suas variantes, ou seja, todos os processos estão sendo obrigatoriamente digitalizados. As corporações que apostaram na criatividade ao se reinventar e inovaram não apenas conseguiram se manter competitivas como sobre-excederam.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

DEMO, P.E. É errando que a gente aprende. Nova Escola. São Paulo, n.144, pp.49-51, ago. 2001.

 

PELLEGRINELI, A. C.; ARIEIRA, J. O.; GIMENES, R. M. T. Mensurando o “Q” de Tobin de empresas brasileiras. Rev. Ciênc. Empresa. UNIPAR, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 51-74, jan./jun. 2012.

 

PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.