O tema política internacional envolve muitos atores. Contudo, quando pensamos nessa esfera de discussões e decisões, normalmente a associamos a um espaço restrito aos Estados nacionais e organizações internacionais. Todavia, precisamos expandir nossas reflexões sobre este âmbito deliberativo para não só melhor compreendê-lo, mas também compreender como fazer com que ele seja mais inclusivo, diverso e abarque os anseios dos vários entes presentes na nossa sociedade.
Percebemos a necessidade abordar, por meio um recorte específico, a importância de um setor fundamental: o privado.
A relevância dele possibilita que a sua perspectiva tenha que ser levada em consideração na tomada de decisões em diversas esferas e sobre temas múltiplos que a contemporaneidade, as mudanças sociais, climáticas e políticas nos possibilitam.
É importante ressaltar que os participantes desses debates são heterogêneos e, por isso mesmo, proporcionam um debate mais pujante e profundo. Assim como que as conversas tenham bases igualitárias e democráticas.
O setor privado tem voz e seu papel de agregar ideias, perspectivas e aprendizados que pode vir a contribuir como substrato para políticas ambientais, sociais e de gestão.
A relação de troca entre o governo e as empresas proporciona oportunidades únicas de crescimento para ambos os lados.
Por isso mesmo, focamos nas empresas com entes valiosos das relações internacionais em temas fundamentais para a vida de forma sustentável.
A experiência do setor privado faz com que ele possa almejar uma participação mais ativa não só nos diálogos, mas também em conferências nas quais possa contribuir de forma clara para solucionar o problema em consonância com os preceitos básicos da boa governança a nível nacional e internacional. Além disso, implementando e sempre refletindo sobre as melhores práticas, os mais altos padrões e os princípios básico respeitados independentemente do contexto.
A realidade atual nos confere uma vasta gama de ferramentas. Todavia, é fundamental que saibamos usá-las da melhor forma possível. Sendo assim, aprofundamos este debate tão importante hoje em dia.
As empresas precisam repensar seu papel como ente fundamental da sociedade nacional, assim como da internacional. As suas contribuições podem provocar reflexões interessantes em âmbitos que antes poderiam ver as empresas com certo ceticismo.
As questões que enfrentamos, de forma cada vez mais visível e palpável, urgem ações mais efetivas, diretas e construtivas. A união de diferentes correntes de pensamento agrega valor a qualquer debate, quanto mais tomada de decisões.
Seria leviano imaginar que a devida discussão, como ela realmente deve ser (baseada em dados, estudos, pesquisa e constate argumentação entre os seus pares), deixaria de lado o setor privado e tudo que ele tem a compartilhar para que o mundo possa encontrar de forma conjunta soluções para possíveis desafios que se avizinham.