Relevância do marketing e das mídias digitais na pandemia

A pandemia alterou não apenas o convívio social cotidiano como também o comportamento de mercado, estabelecendo novas relações de informações, contato e, particularmente, de compra. Devido a isso, as empresas necessitam ter flexibilidade e adaptação quanto as mudanças, e utilizar técnicas de marketing digital é uma boa opção, pois o investimento em um bom marketing colabora na manutenção ou mesmo no aumento das vendas em tempos de lockdown.

 

Segundo Justo (2017), o marketing contemporâneo traz intrínseco a necessidade de contato mais próximo entre organizações e clientes e compartilha a proposta de engajamento em tudo o que as empresas se propuserem a realizar, pois a ideia de experiência remete a algo superior a fidelização, que é o contato através de canais de comunicação diretos, o que revela a necessidade de identificar nos consumidores o que realmente faz sentido para ele, tornando-o mais ativo e participativo quando exposto a uma campanha publicitária.

 

Não apenas na divulgação, mas também nas compras em lojas físicas, a internet se faz presente, se constituindo não só de uma excelente ferramenta de suporte de gestão para as empresas, como também de marketing, na medida em que a era digital permitiu a conexão direta entre marcas e consumidores através de inúmeras plataformas digitais. E essa conexão entre marca e cliente nas lojas físicas vem ocorrendo habilitada, majoritariamente, pelo amplo uso da tecnologia. Segundo Botelho e Guissoni (2016), avanços tecnológicos e mudanças no perfil e comportamento do consumidor, impulsionados pelos novos dispositivos e pela mídia, transformam o comércio com mudanças mais intensas após o advento da internet, das mídias sociais e dos aparelhos móveis, provendo aos consumidores acesso mais fácil a informações e fontes de compras, pois podem eles usar aplicativos para pesquisar preços e produtos, tornando mais fácil a busca de opções alternativas e tornando-os mais sensíveis aos preços.

 

O marketing digital se apresenta então como uma evolução do marketing tradicional. São mantidos os objetivos, mas são acrescentadas novas ferramentas. O marketing digital é uma resposta ao novo comportamento do consumidor quando navega na internet, se valendo de um conjunto de coerência e eficácia de ações que criam um contato definitivo da empresa com seus clientes. Esse marketing faz com que os consumidores tenham conhecimento de seus negócios, confiança neles, e tomem a decisão de compra apropriada: uma dinâmica que se tornou essencial na atualidade pandêmica. Mais que o conforto que consumidores digitais pré-pandemia procuravam, a estrutura de anúncio-compra do cotidiano deve passar por camadas de atratividade e confiabilidade necessárias para a profusão de novos compradores, seja no atendimento virtual de lojas físicas ou no mercado de lojas digitais.

 

Sendo assim, para as empresas, é necessário traçar um caminho com objetivos e metas com clareza, saber onde pretende chegar, saber ter boa divulgação do produto, sempre com atualização de notícias, para a empresa ser sempre lembrada. A sua capacidade de oferecer produtos, serviços, preços e canais diferentes para cada cliente em uma base individual, atualmente, se faz imprescindível. As empresas que se encontram on-line, exclusivamente nas redes ou não, possibilitam aos consumidores a customização e definição de seus produtos, uma melhor interação e proporciona, por meio do marketing digital, um envolvimento com eficácia para os consumidores.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ABREU, Francisco, Ricardo, Freitas. A Crescente Importância do Marketing Digital e a sua Implementação nas Estratégias de Comunicação Integrada das Empresas. Disponível em: <https://run.unl.pt/bitstream/10362/18102/1/RELATORIO%20FINAL.pdf>. Acesso em: ago. 2021.

 

BOTELHO, Delane; GUISSONI, Leandro. Varejo: competitividade e inovação. Revista de Administração de Empresas, v. 56, p. 596-599, 2016.

 

JUSTO, Carmen Silvia Porto Brunialti; MASSIMI, Marina. Contribuições da psicologia para área do marketing e do conceito de consumidor: uma perspectiva histórica. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande, v. 9, n. 2, p. 107-120, ago. 2017.