SCRUM – Transformando a Ideia em Realidade

Durante meus estudos no curso de Gestão de Negócios com foco em Competências Comportamentais, me deparei com um fundamento muito interessante que, ao me aprofundar neste tema, percebi que ele vai além de um simples fundamento… ele é um modelo de vida. É capaz de criar raiz quando muito bem aplicado e transformar qualquer ideia em uma realidade tão profunda que, no mundo do empreendedorismo, com toda a sua majestade, não é mostrada a todos no mundo dos negócios. E, neste trabalho, trarei tudo aquilo que venho descobrindo.

 

Em nossa 6ª disciplina, aprendemos um pouco sobre alguns fundamentos da gestão ágil com ele, pudemos ver uma fração do que é o SCRUM. O Scrum foi criado pelo norte americano Jeff Sutherland em meados de 1993 com o intuito de quebrar algumas barreiras, a priori, na maneira como alguns projetos eram conduzidos na área tecnológica.

 

Em seu livro pude aprender, direto dos conhecimentos de Jeff, que “O Scrum se assemelha a sistemas evolucionários, adaptativos e autocorretivos.” (Scrum – A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo, 2019, prefácio). E o que isso significa? Significa que foi avaliado o modus operandi das grandes empresas desenvolvedoras de softwares da época e foi averiguado que seu modelo de gerenciamento de projetos (Cascata) era pouquíssimo eficiente. Elaborar um projeto ideal e colocar todos os detalhes é lindo somente no papel. O sistema de Cascata só faz sentido no papel, porque ele “vive” em um mundo perfeito e ideal, na qual não haverá nenhum problema no decorrer do projeto, nem tão pouco percalços. Isso faz com que cada problema recorrente atrase o tempo de entrega do projeto e as expectativas .

 

A frase de Jeff Sutherland citada no prefácio explica o motivo do porquê de a metodologia Scrum ser muito mais eficiente. Ser autocorretivo faz com que a cada momento o projeto se adapte ao momento em que ele se encontra e, com isso, faz com que ele evolua constantemente. “O Scrum acolhe a incerteza e a criatividade. Cria uma estrutura em torno do processo de aprendizagem, permitindo que as equipes avaliem o que já criaram e de que forma criaram, o que é igualmente importante.” (Scrum – A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo, 2019, p. 17).  Nesse trecho, é possível perceber como as equipes autogerenciáveis fazem toda a diferença nesse modelo de negócio, tendo em vista que essas equipes avaliam seu rendimento e vão se autoajustando a medida que o projeto vai solicitando, evitando desperdício de esforços, desperdício de tempo e desperdício de dinheiro.

 

Jeff tem consigo 3 (três) perguntas simples que faz com que o Scrum consiga ser levado não só para projetos de TI ou de softwares, mas para qualquer segmento que você queira levar. Como podemos fazer melhor aquilo que fazemos? O que podemos mudar na forma como trabalhamos? Qual é o nosso maior ponto de conflito? A resposta dessas simples perguntas é o que torna o modelo autogerenciável e autocorretivo durante todo o processo, numa harmonia perfeita e num ciclo infinito até que seja alcançado o valor esperado do produto.

 

Com o passar do tempo, foi concluído que a aplicação desse método era totalmente válida e viável não só para empresas, mas para a vida pessoal das pessoas que estariam dispostas a alcançar os resultados desejados. Saber avaliar onde está o problema, buscar uma alternativa e viabilizá-la pode parecer uma tarefa fácil, mas traz consigo uma complexidade e uma gama de alternativas tão grandes que, ao invés de ajudar, pode acabar complicando ainda mais a situação. Por isso que o trabalho deve ser feito dentro dos fundamentos do Scrum, realizando as avaliações do que foi feito e corrigindo seu curso.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

SUTHERLAND, Jeff. SCRUM: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo – 1ª edição. Ed. Sextante, 2019.